01 dez 2020 – Economia e Finanças
Dados do Banco Central divulgados nesta segunda-feira (30) mostram que o volume financeiro movimentado pelo Pix alcançou R$ 24,144 bilhões em duas semanas desde o seu lançamento, em 16 de novembro. Foram registradas mais de 28 milhões de transações com a nova modalidade.
Segundo o BC, na segunda semana de uso do sistema de pagamento instantâneo, a cifra diária praticamente dobrou à medida que mais pessoas começam a aderir à solução. Quando considerado o volume financeiro nos dois períodos, o montante teve incremento de 59%. Foram R$ 14,8 bilhões na segunda semana contra R$ 9,3 bilhões na primeira. Os dados do Pix são atualizados diariamente pelo BC até às 18 horas.
O maior registro de volume financeiro foi na Black Friday, dia 27. A data é marcada por grandes liquidações no varejo e ganhou força no digital devido ao cenário de pandemia. No grande dia descontos, o Pix movimentou cerca de R$ 3,314 bilhões em mais de três milhões transações feitas com a modalidade.
Já são mais de 40 milhões de usuários atraídos pelo Pix, segundo o BC. O número cresceu frente à primeira semana de uso do Pix, quando a novidade somava 36,635 milhões de adeptos. Do total da base de usuários, 38,024 milhões são pessoas físicas e 2,416 milhões jurídicas.
O cadastro das ‘chaves’ Pix também cresceu na segunda semana. São mais de 93,240 milhões de cadastros registrados, segundo a autoridade monetária. São cerca de 89,115 milhões de chaves de pessoas físicas e mais de 4.125 milhões de pessoas jurídicas.
Com tamanha adesão, o Pix deve fazer a modalidade de débito sofrer no médio prazo, na opinião do analista da Genial Investimentos, Eduardo Nishio.
“Vai depender muito do uso por parte do lojista, o ritmo de adoção do Pix e o quanto ele vai ou não fomentar o débito, que é mais rentável aos bancos”, avalia.
Fonte: Contábeis