12 set 2018 – Comércio Exterior
A Anvisa identificou nos últimos dias reclamações de usuários de canabidiol que não estão conseguindo receber o produto importado de forma regular. De acordo com a apuração da Agência, a empresa exportadora do produto optou por uma transportadora que não possui cobertura em todas as localidades no Brasil.
Isso impede que a entrega seja feita de forma garantida e segura para cada um dos pacientes que necessitam do produto. Essa falta de cobertura para entrega ao consumidor prejudica o paciente final, pois abre espaço para o extravio, desvio e a perda da qualidade do produto importado.
A Agência está comunicando formalmente o exportador e a empresa transportadora sobre a gravidade dessas incorreções, advindas do processo de contratação, que podem ocasionar prejuízo aos pacientes portadores de doenças graves. A Anvisa também está buscando ativamente encontrar soluções para os processos que já se encontram em andamento.
Paciente – o que fazer?
Em caso de dúvidas sobre o andamento de processos para importação de produtos à base de canabidiol, entre em contato com a Anvisa por meio dos Canais de Atendimento disponíveis em: http://portal.anvisa.gov.br/contato
6 mil pacientes desde 2015
A importação de produtos à base de canabidiol vem acontecendo regularmente nos termos da RDC 17 de 2015. Desde então, quase seis mil pacientes tiveram autorização para importar o canabidiol, seguindo os procedimentos técnicos para que cada paciente receba em sua casa o produto vindo do exterior.
De acordo com a Resolução RDC nº 17 de 2015, os produtos à base de canabidiol a serem importados somente podem se destinar a pessoas físicas, para tratamento de saúde, devendo, portanto, serem entregues diretamente a cada usuário.
Entrega direta
A modalidade de importação remessa expressa foi autorizada, exatamente por se caracterizar pelo serviço de entrega “porta a porta”, o que permite o acesso e direciona ao atendimento direto do paciente. Qualquer intermediação que configure armazenagem e distribuição de produtos pode conferir riscos à saúde, tendo em vista que as condições sanitárias para a realização destas atividades não foram avaliadas.
Fonte: ANVISA