26 out 2020 – Tributos
A cobrança de impostos não se restringe apenas às empresas brasileiras: diariamente vemos contribuintes reclamando do grande número de tributos que são pagos, seja em produtos ou prestação de serviços.
Atualmente, cerca de 92 impostos estão vigentes e 38% da economia nacional está destinada ao pagamento desses impostos.
Mas você saberia dizer quais são eles? Para entender melhor como funciona essa cobrança e o que você está pagando, é preciso saber que estão divididos em impostos federais, estaduais e municipais.
No primeiro caso, eles estão separados da seguinte maneira:
- II: Imposto sobre importação, para mercadorias vindas de fora do país;
- IOF: Imposto sobre operações financeiras, para empréstimos, ações e demais ações financeiras;
- IPI: Imposto sobre produtos industrializados, para a indústria;
- IRPF: Imposto de Renda Pessoa Física, sobre a renda do cidadão;
- IRPJ: Imposto de Renda Pessoa Jurídica, sobre a renda de CNPJs;
- Cofins: Contribuição de financiamento da seguridade social;
- PIS: Programa de Integração Social;
- CSLL: Contribuição social sobre lucro líquido;
- INSS: Instituto Nacional do Seguro Social;
Sendo assim, os impostos federais são responsáveis pela arrecadação que chega à 60% do total que entra nos cofres públicos.
No caso dos impostos estaduais, a arrecadação é de 28%, estando incluídos:
- ICMS: Impostos sobre circulação de mercadorias e serviços;
- IPVA: Imposto sobre a propriedade de motores automotores;
- ITCMD: Imposto de transmissão causa mortis e doação;
Além disso, 5,5% da arrecadação é referente aos impostos municipais.
São apenas três, conheça:
- IPTU: Imposto sobre propriedade territorial urbana
- ISS: Imposto sobre serviços
- ITBI: Imposto de transmissão de bens imóveis
Recolhimento de Impostos
De acordo com o site da Receita Federal, os impostos recolhidos durante o ano, são utilizados diretamente pelo Governo Federal.
Parte considerável deles retorna aos estados e municípios para ser aplicada em suas administrações, além do financiamento de programas sociais, Previdência Social, manutenção da infraestrutura de todo o país, além da saúde pública.
Vale ressaltar que eles são recolhidos por meio dos regimes tributários que são escolhidos pelas próprias empresas, de acordo com o ramo de atuação e o faturamento.
Para isso, temos três opções: Lucro Presumido, Lucro Real e Simples Nacional.
Conheça cada um deles:
Lucro Presumido: este regime utiliza o cálculo do IRPJ e CLSS como base de cálculo e assim, o pagamento de obrigações é feita de forma presumida, não sendo necessário fazer a apuração do lucro real.
As margens presumidas são de 32% para atividades de prestação de serviços e 8% para atividades comerciais;
Lucro Real: geralmente é escolhido por empresas de grande porte e os impostos são calculados conforme o lucro líquido da mesma, sendo assim, é importante que haja uma organização maior para que a empresa saiba exatamente qual foi o seu lucro.
É considerado por muitos como um regime mais complexo;
Simples Nacional: possui alíquotas de tributação mais baixas e aplicadas de acordo com o faturamento da empresa.
É voltado às pequenas e médias empresas, como: Microempresa (ME) que tem faturamento de até 360 mil reais de faturamento nos últimos 12 meses e a Empresa de Pequeno Porte (EPP): que fatura de 360 mil reais a 4,8 milhões de reais de faturamento nos últimos 12 meses.
Fonte: Jornal Contábil